Tribunal do Júri: condenado por estupro e ocultação de cadáver tinha loja na cidade

Bruna foi morta por asfixia e corpo jogado em matagal pelo assassino (FOTO: Reprodução/Redes sociais)

André Mário Rodrigues Nogueira foi condenado a 36 anos, dois meses e 14 dias de prisão em regime fechado pelo Tribunal de Júri na última 6.a feira (24). Apesar de ser decisão de primeira instância, ele não poderá recorrer em liberdade. André foi acusado de homicídio triplamente qualificado contra Bruna Vines Ribeiro, 22 anos, em dezembro de 2018. Em um motel de Jaú, ele teria agredido violentamente a vítima, estuprado e cometido feminicídio com auxílio da alça da bolsa dela, depois ainda colocou o corpo no carro e jogou em um matagal.

O homem foi denunciado pelo Promotor de Justiça Rogério Rocco Magalhães. A defesa pediu a absolvição de André, alegando que não cometeu os crimes, e no curso do processo chegou inclusive a sustentar a insanidade mental dele, o que não se confirmou nos laudos médico-periciais. HORAH apurou também que havia material genético do homem nas unhas e nas coxas de Bruna, indicando luta entre eles; a morte foi por asfixia. No julgamento, prevaleceu a tese da acusação.

A reportagem também obteve informação de que André Nogueira é de Jaú e chegou a ter loja de bolsas na cidade, mas a empresa aparece no cadastro nacional de pessoa jurídica (CNPJ) como inativa desde 2018. A vítima residia no Paraná antes de vir morar em Jaú com um parente, dois anos antes do crime.

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