A Câmara Municipal de Bauru aprovou os dois projetos polêmicos que estavam na pauta da sessão da 3.a feira (29): um que aumentou o número de cadeiras no Legislativo e outro que reajustou os salários de prefeito, vice, secretários municipais e deles próprios. Nos dois casos, as novas medidas somente vão entrar em vigor em 1.o de janeiro de 2025, ou seja, para o próximo mandato. No caso do reajuste salarial a votação foi por unanimidade dos votos.
Na próxima legislatura a Câmara terá 21 vereadores, quatro a mais do que tem atualmente. Venceu o chamado ‘caminho do meio’, visto que o projeto original propunha 23, mas recebeu uma emenda modificativa que igualou o número de cadeiras à quantidade de zonas regionais em que a cidade está dividida. Como cada vereador tem direito a dois assessores parlamentares em Bauru, serão 12 pessoas a mais na folha de pagamento, o que representará cerca de R$ 1,4 milhão a mais de despesa por ano.
Os vereadores também aprovaram projeto que reajustou o subsídio de prefeito da cidade, que passará de R$ 18,1 mil para R$ 24,8 mil a partir de 2025. Nessa toada, os vereadores também corrigiram os próprios vencimentos, igualando àquilo que será pago aos secretários municipais — no caso da Câmara, o salário subirá quase 50%, passando dos atuais R$ 7,8 mil para R$ 14,7 mil mensais. Contudo, a justificativa inicial para os reajustes, que era elevar o teto salarial do município (cujo limite é o salário pago ao prefeito) de imediato e evitar a perda de profissionais mais qualificados, como médicos, não ocorreu — ficou tudo para 2025 em diante.
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