Quatro homens e uma mulher estão presos em Araçatuba por envolvimento com a morte e o esquartejamento do corpo do advogado Ronaldo César Capelari, 53 anos. As prisões foram efetuadas no curso das investigações do crime, entre a 4ª feira (15) e a madrugada de hoje. Os pedaços do corpo estavam em 3 sacos dentro do banheiro de casa em bairro de Araçatuba, porque o grupo ‘não tinha carro para desovar o corpo’, informou a polícia.
O planejamento incluía usar a caminhonete do próprio advogado para sumir com o corpo, mas os criminosos bateram o veículo e acabaram desistindo. “Eles pretendiam desmanchar a caminhonete para vender as peças, mas bateram o veículo”, disse o delegado Paulo Natal. Como havia sangue na caminhonete, a polícia imagina que o corpo chegou a ser colocado nela.
COMO FOI – O advogado desapareceu na 2ª feira (13) e a caminhonete, batida, foi localizada no dia seguinte, em estrada de terra de Araçatuba. O cadáver foi esquartejado para facilitar a desova manualmente, mas a polícia descobriu tudo antes. A casa está locada em nome de uma mulher de 24 anos, que, ao saber da investigação do crime, procurou a polícia, confessou que conhecia o advogado e que o atraiu até o imóvel para ser roubado pelos outros envolvidos.
EMBOSCADA – Ela contou que ao entrar na casa, Ronaldo foi surpreendido e reagiu à emboscada. A mulher disse que saiu correndo e não viu o assassinato. Presos, os homens negaram o crime, sendo que um deles afirmou ter sido ‘convidado’ para participar, mas não teria aceitado. “Tudo leva a crer que foi latrocínio (roubo seguido de morte), mas ainda estamos investigando as provas”, explicou o delegado. Ronaldo provavelmente tenha sido morto com golpes na cabeça – de machadinha ou faca; para o esquartejamento, estavam no banheiro uma faca grande, uma pequena e até um serrote. “Foi hediondo”, resumiu Paulo Natal.
SEPULTAMENTO – Em caixão lacrado, o advogado foi velado e sepultado na 3ª feira à tarde em Araçatuba. Os envolvidos foram encaminhados para presídio em Nova Independência e devem responder por homicídio e ocultação de cadáver.
HORAH – Você bem informado
