Volta do Marrocos: “Todos choraram. A gente se emocionou bastante”

O grupo brasileiro, com turistas da região, na chegada ao aeroporto de Marrakech na 6.a feira 15, antes de embarcar na viagem de volta (FOTO: Arquivo pessoal/Reprodução)

Turistas da região surpreendidos pelo terremoto no país africano estão de volta depois de 13 dias de viagem; agente de turismo fala da experiência vivida longe de casa

O grupo de turistas que incluiu pessoas da região durante os últimos 13 dias no Marrocos, coincidindo com o pior terremoto que atingiu o país, está de volta ao Brasil. O desembarque foi no sábado 16, depois de uma conexão em Portugal. Na despedida, a emoção tomou conta deles.

“Na verdade, todos choraram. A gente se emocionou bastante, por saber que tivemos uma nova oportunidade de estar aqui e que ainda podemos viajar juntos, de novo. Foi um sentimento de agradecimento e de muita emoção”, resumiu Ana Paula Campeão, agente de viagem que acompanhou os turistas, ao comentar a despedida no aeroporto no Brasil.

O grupo tinha 7 pessoas de Pederneiras, 2 de Bauru e 3 de Marília, entre outras localidades (FOTO: Arquivo pessoal)
Do Marrocos, o avião fez uma conexão em Portugal, antes que o grupo se direcionasse para o Brasil (FOTO: Arquivo pessoal)

Das 16 pessoas, sete são de Pederneiras, duas de Bauru e três de Marília, além de uma de Campinas, duas de São Paulo e uma do Mato Grosso do Sul. No mesmo dia que desembarcaram em Marrakech, Marrocos, elas foram surpreendidas pelo terremoto que matou milhares de pessoas.

“Nosso ônibus passou e a ponte caiu. Por isso a nossa alegria de poder voltar para casa, reencontrar nossas famílias e seguir nossa trajetória de vida”, contou Ana Paula. “Nosso motorista do ônibus teve parentes que faleceram, pessoas que ficaram em estado grave, a casa totalmente perdida. Mas, ao mesmo tempo, todos nós tivemos o sentimento de gratidão imensa porque fomos poupados”.

Sobre a viagem em si, Ana Paula disse que o Marrocos é um país único, cheio de encantos “e de uma cultura espetacular, de um povo expressivo, especialmente o que vive na região do deserto”. Ela também falou da culinária e seus temperos acentuados. “Isso tudo somado à experiência que vivemos com o terremoto fez da nossa viagem algo diferente de tudo o que já tínhamos visto antes”, concluiu.

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