Dados oficiais divulgados pelo IBGE sobre o Censo 2022 indicaram que a cidade de Marília possui índice de acesso ao saneamento básico maior que o de muitos países europeus, como Holanda, Alemanha e Suécia, entre outros. O que contribuiu sobremaneira para isso foi o tratamento dos esgotos, iniciado na atual administração municipal. Segundo o censo, 97,55% dos domicílios marilienses possuem coleta de esgoto, contra 97,30% na Holanda, 97% na Alemanha, 96% na Espanha e Itália, 95% na Suécia e 85% em Portugal.
Em 2010, esse índice era de 95,80% em Marília. Em números de domicílios, a situação é a seguinte: a cidade tinha 65.828 endereços cadastrados com acesso ao saneamento básico em 2010 e, no último censo, saltou para 86.233 – ou seja, 20.405 domicílios a mais. Esses indicadores colocaram Marília em 51.o lugar em saneamento entre os 645 municípios paulistas.
Os índices da cidade estão bem acima daqueles registrados em SP e no País. De acordo ainda com o Celso 2022 divulgado em 23 de fevereiro pelo IBGE, o Sudeste brasileiro possui média geral de 86,2% de domicílios com acesso a saneamento básico, enquanto que no País como um todo esse percentual cai para 62,5% – a realidade do Norte, por exemplo, é bastante crítica nesse aspecto.
Outros indicadores do censo mostram que Marília está bem posicionada nesses quesitos. O abastecimento de água atinge 99,93% de todos os domicílios, a coleta de esgoto bate em 98,5%, há banheiros regulares em 99,96% dos imóveis registrados na cidade e a coleta de lixo bate na casa dos 99,4%.
O prefeito Daniel Alonso comentou o resultado do Censo 2022. Segundo ele, “investir em saneamento básico é investir em saúde, porque são evitadas doenças e internações, gerando economia em atendimentos de saúde”, sem falar que “libera médicos e enfermeiros para cuidarem de outros casos importantes”. Foi na gestão dele que as três estações de tratamento de esgoto (ETEs) de Marília, cujas obras estavam paradas há 20 anos por denúncias de corrupção, foram retomadas e concluídas.
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