Cidades divergem e óbito por dengue deixa de ser contabilizado

(IMAGEM: Reprodução web)

A morte por dengue da menina Rute Jonas dos Santos Silva ainda não foi contabilizada por nenhuma cidade, entre aquela em que ela residia com a família e a outra, onde contraiu a doença. Rute tinha 14 anos, morava em Marília, foi passar parte das férias de início de ano em Bariri e faleceu em hospital na cidade de Jaú, para onde foi transferida após complicações da dengue.

A menina Rute, que morreu após pegar dengue em Bariri, três dias antes de completar 15 anos de idade (FOTO: Reprodução redes sociais)

As Vigilâncias Epidemiológicas de Bariri e de Marília estão divergindo sobre para qual das duas cidades o óbito deve ser creditado. A de Bariri informou ao HORAH que no caso de Rute, o óbito deve ser contabilizado pela cidade de residência dela, ou seja, em Marília; já a Vigilância desta cidade disse que a doença foi contraída em Bariri, por isso a morte da menina deve ser registrada lá. Resumo: oficialmente, o óbito não está na conta nem de Marília nem de Bariri – em outras palavras, é uma morte por dengue que não aparece nas estatísticas.

Nenhuma das duas cidades citou Jaú, porque Rute só foi transferida para a Santa Casa daquela cidade por causa do agravamento do quadro clínico dela, após o primeiro atendimento no pronto-socorro em Bariri. Tão logo o óbito foi confirmado em Jaú, o corpo foi trasladado para Marília, onde foi sepultado pela família. Rute faleceu dia 2 de fevereiro e o sepultamento se deu no dia seguinte.

O caso foi encaminhado pela reportagem do HORAH à Secretaria da Saúde de SP, para que informe qual das cidades deve contabilizar o óbito da menina.

HORAH – Informação é tudo