PRESIDENTE DA CÂMARA PROPÔS O PROJETO E DISSE QUE PROTESTO FOI PARA PRESSIONAR PREFEITURA A REAJUSTAR TARIFA DOS ÔNIBUS: “NÃO QUEREM FICAR, VÃO EMBORA!” (FOTO: Reprodução/Vídeo)
O presidente à Câmara Municipal de Marília reagiu à paralisação parcial dos motoristas da empresa de ônibus Grande Marília com projeto de lei do transporte alternativo. Cogitada anteriormente, matéria foi protocolada por Marcos Rezende para começar tramitação na Câmara — primeiro, com prazo para apresentação de emendas e, depois, para os pareceres das comissões técnicas do Legislativo.
Em vídeo gravado no Terminal Urbano pouco depois de encerrada a paralisação dos motoristas que cobram salários atrasados, Marcos justificou o projeto dizendo que ele “regulamenta o transporte alternativo nas modalidades de lotação, de perua, van, micro-ônibus e outros veículos”. E atacou as empresas Grande Marília e Sorriso, concessionárias do transporte coletivo na cidade: “Não querem servir a nossa população, vamos aprovar o projeto alternativo”.
Marcos criticou duramente a pretensão das empresas de elevar as tarifas dos ônibus de R$ 3,80 para R$ 6,24 — o que classificou de “um crime contra a população” –, afirmou que o atraso nos salários e a paralisação foram para pressionar a Prefeitura a conceder o reajuste e elogiou o prefeito Daniel Alonso por negá-lo veementemente e ameaçar suspender os contratos com as empresas na cidade. “Parabéns, prefeito, por dar uma banana para essas empresas. Se elas não querem ficar em Marília, que vão embora”, enfatizou o presidente, dizendo já ter tratado do projeto do transporte alternativo com a Emdurb e o Executivo.
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