A Polícia Civil registrou boletim de ocorrência (B.O.), solicitou perícia e abriu investigação para apurar vandalismo ocorrido no estádio Abreuzão, no centro, onde o Marília Atlético Clube (MAC) manda seus jogos. Local de difícil acesso onde ficam as caixas de energia do campo foi invadido e a fiação cortada, ao que tudo indica, com auxílio de ferramentas adequadas. Um possível atentado contra o estádio com motivação política não está descartado.
Aparentemente não se trata de ação de ‘nóias’ atrás de fios para retirar o cobre, comercializar no mercado paralelo e usar o dinheiro para comprar drogas, como geralmente acontece. Primeiro, porque o acesso é complicado; segundo, porque foi necessário estourar um cadeado e destravar um portão pesado para chegar ao local, “que é pouco conhecido”, conforme consta do B.O.; terceiro, que não foi subtraído praticamente nada, apenas o ato de vandalismo foi verificado.
Outro detalhe que chama a atenção é que tudo isso ocorreu provavelmente entre a 4.a e a 5.a feira passadas (dias 29 e 30), “às vésperas da renovação do AVCB do estádio”, que é o Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros. Sem esse documento não é possível obter o alvará de funcionamento do campo, que em janeiro receberá jogos da Copa São Paulo, a Copinha, com participação do MAC, Corinthians, Bangu (RJ) e Ji-Paraná. Tudo indica que a ação teve o objetivo de causar prejuízo ao clube e prejudicar inclusive as atividades do início do ano.
O Abreuzão é municipal, administrado pela Secretaria de Esportes, enquanto que o MAC é presidido pelo prefeito Daniel Alonso e tem na vice-presidência o assessor especial de governo, Dr. Alysson Alex. Daí também a suspeita de que tudo possa ter tido motivação política, já que 2024 é ano eleitoral. Digitais recolhidas no local invadido poderão ajudar a polícia a identificar os responsáveis.
HORAH – Informação é tudo
