O programa de combate ao escorpionismo foi reestruturado em Marília para dar conta da quantidade de acidentes com o animal peçonhento nos últimos tempos, fruto do crescimento da cidade e a abertura de novos bairros em áreas até então inabitadas. A informação foi divulgada pelo Departamento de Zoonoses da Vigilância Ambiental, setor ligado à Secretaria da Saúde.
Até o início desta semana haviam sido registrados 154 acidentes com escorpiões neste ano na cidade, número 25% superior ao mesmo período do ano passado, quando foram 123 casos. A nova equipe de combate ao escorpionismo contará com 100 agentes de endemias e 24 supervisores de saúde, todos submetidos a treinamento teórico para qualificar o trabalho de campo. Essa capacitação foi feita na 3.a feira 24, e, nos próximos dias, haverá ainda o treinamento prático.
De agora em diante as ações vão ser descentralizadas, divididas em medidas preventivas e reativas. No primeiro caso, ocorrem vistorias e orientações sobre os riscos do aparecimento do escorpião, inclusive com visitas a todas as escolas da rede municipal de ensino; já as ações reativas acontecem nos locais onde foram registrados acidentes com escorpiões.
Em nota, a prefeitura reforçou informação de que “venenos são ineficientes contra os escorpiões, pois ele possui capacidade de permanecer por período prolongado sem respirar ou se alimentar, até que o veneno se dissipe”. A prevenção é a melhor alternativa para evitar que o animal entre nas casas e quintais, removendo entulho e amontoados de madeira, tijolos e telhas onde ele possa se esconder. No caso de picada de escorpião, principalmente em crianças com menos de 12 anos, o atendimento médico deve ser o mais rápido possível para evitar desdobramentos mais graves e até óbito.
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