Caminhonete que bateu na ponte (e não caiu no rio) é localizada

Van ficou com a frente destruída e perdeu uma das rodas; por sorte não caiu no rio (FOTO: Reprodução)

POLÍCIA RASTREOU O TRAJETO DO VEÍCULO, QUE SAIU DE ARAÇATUBA E NÃO PAROU APÓS COLISÃO COM VAN SOBRE O TIETÊ NO SÁBADO 20 À NOITE

A caminhonete VW Amarok branca que bateu na chamada Ponte Comprida, mas não caiu no rio Tietê, como divulgado inicialmente, foi localizada pela Polícia Rodoviária. O veículo saiu de Araçatuba por volta das 17h do sábado 20, passou por Promissão e Lins uma hora depois e cruzou a ponte às 18h50, quando já estava escuro, chovia e fazia muito frio. Foi sobre a ponte, onde a velocidade máxima permitida é de 60 km/h, que a Amarok colidiu com uma Van branca de Ribeirão Preto, mas não parou.

Guarda-corpo de concreto quebrado indicava queda de um veículo no rio (FOTO: Reprodução redes sociais)

Segundo apurou HORAH em contato com a delegacia de polícia de Pongaí, responsável por investigar o caso, a caminhonete passou por Araraquara em torno das 20h do sábado e foi encontrada em Amparo, cidade próxima de Jaguariúna, SP. “Ela tem alguns amassados na lateral e está com as rodas raladas do lado que raspou no concreto da ponte”, contou policial de Pongaí. A proprietária do veículo também foi localizada, mas alegou te-lo vendido pra uma garagem, que também já passou para outra pessoa que ainda não fez a transferência dos documentos.

A informação de que a Amarok havia caído no Tietê foi do condutor da Van. “Supõe-se que ele tenha cometido um equívoco, porque a caminhonete estaria correndo muito, houve a colisão e ele meio que perdeu os sentidos quando a van rodopiou”, comentou o policial. O guarda-corpo de concreto da ponte pode ter sido quebrado no impacto da própria Van, que chegou a perder uma das rodas e teve a frente destruída. Ao recobrar os sentidos, ver os estrados, o guarda-corpo quebrado e não avistar a caminhonete, o condutor da Van acreditou que ela tivesse caído no rio.

O Corpo de Bombeiros de Lins fez dois dias de buscas, domingo e 2.a feira 22, utilizou sonar da Marinha e até cabo-de-ferro para rastrear o fundo do rio num raio de 50m ao redor do ponto onde supostamente a Amarok teria caído, sem encontrar nada. Na tarde de ontem os trabalhos foram suspensos, até porque não havia nenhuma queixa do desaparecimento de ninguém. “A tragédia virou um grande equívoco, sem vítimas, felizmente”, resumiu o policial de Pongaí. As investigações vão continuar até que todos os pontos referentes ao acidente sejam devidamente esclarecidos.

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