Caso Betinho – DOIS EX-INTERNOS DE CLÍNICA DE RECUPERAÇÃO PERMANECEM PRESOS

Roberto Padrenosso Filho, o Betinho: morte trágica há um ano (FOTO: Reprodução web)

INICIALMENTE, 4 FORAM PRESOS SOB ACUSAÇÃO DE SEQUESTRO E HOMICÍDIO; INVESTIGAÇÃO SEGUE EM VALINHOS

 

O sepultamento do músico jauense Betinho Padrenosso, às 16h desta 4ª feira (10), não encerrará o caso envolvendo a morte dele. A polícia de Valinhos, a 11 km de Campinas, conduz inquérito que apura sequestro e homicídio do artista. Betinho foi morto dentro de um carro de aluguel por aplicativo contratado para busca-lo em Jaú e leva-lo a uma clínica em Valinhos, trajeto de 222 km, onde seria internado para tratamento.

HORAH apurou que o músico chegou morto à UPA de Valinhos, onde os médicos decidiram acionar a polícia. “Ele tinha muitos hematomas pelo corpo e fortes indícios de que os braços e as pernas tinham sido amarrados”, contou policial ouvido pela reportagem, que pediu anonimato. Tudo leva a crer que Betinho tenha sido surrado no banco de trás do veículo – em que condições isso aconteceu, a polícia está investigando.

Ainda na UPA, 4 pessoas receberam voz de prisão em flagrante: o captador de clientes para a clínica (que é terceirizado e não funcionário contratado), o motorista do carro por aplicativo e “dois indivíduos que foram contratados para fazer essa condução, que não são enfermeiros, só ex-pacientes de clínicas (de recuperação)”. Na audiência de custódia no Fórum de Valinhos, o captador e o motorista foram colocados em liberdade; os outros, mantidos presos.

Betinho sofreu traumatismo craniano hemorrágico por agente contundente, segundo declaração de óbito a que HORAH teve acesso com exclusividade. “Apanhou muito”, concluíram as pessoas que viram o corpo, levado inicialmente ao IML de Valinhos, liberado na noite de ontem e velado a partir das 9h de hoje no Conjunto Velatório Oswaldo Izatto da Funerária Jauense.

HORAH – A verdade dos fatos