Caso Mariana – LAUDO DO IML APONTA ESTRANGULAMENTO; POLÍCIA NÃO DESCARTA TAMBÉM ABUSO SEXUAL

Com base em câmera de segurança, polícia traçou a abordagem de Mariana: Rodrigo, que murchou o pneu do carro, se ofereceu para troca-lo (FOTOS: Reprodução G1)

Mariana Bazza foi asfixiada até a morte, segundo laudo do IML Araraquara. Estudante de fisioterapia em Bauru e moradora de Bariri, Mariana, de 19 anos, foi morta na manhã de 24/9, ao deixar a academia e ser abordada por homem que se ofereceu para trocar o pneu do carro dela. O que a moça não sabia é que ele mesmo havia murchado o pneu para oferecer a falsa ajuda. Rodrigo Alves Pereira, 37 anos, está preso.

Rodrigo trabalhava como pintor em chácara em frente à academia e, segundo investiga a polícia, teria premeditado o crime (FOTO: Reprodução HoraH)

Estrangulada, com as mãos amarradas para trás, olhos e boca cobertos com panos, o corpo de Mariana foi encontrado na manhã seguinte, em canavial no município de Ibitinga, local que fica a cerca de 50km de Bariri. Rodrigo indicou a localização, após confessar o crime à polícia – depois, na audiência de custódia no Fórum de Jaú, disse que Mariana havia sido morta por uma terceira pessoa, sem apresentar evidências.

Mariana tinha 19 anos, era filha única e estudava fisioterapia em Bauru (FOTO: Arquivo Pessoal)

O laudo do IML não indica se a estudante foi abusada sexualmente, hipótese não descartada pela polícia, que ainda aguarda outros laudos solicitados em SP. Os resultados devem chegar em até 60 dias. O esclarecimento do crime contou com ajuda da própria Mariana, momentos antes de ser morta: ela fez fotos de Rodrigo trocando o pneu do carro dela e mandou mensagens por WhatsApp a familiares e ao namorado, Jefferson Viana, tenente da Marinha em Santos.

As últimas trocas de mensagens entre Mariana e o namorado, momentos antes de ela desaparecer (FOTO: Reprodução G1)

HORAH – Você sabe das coisas