
RELATÓRIO DIVULGADO NO DIÁRIO OFICIAL NA 6.a FEIRA (27) ESTIMA O CUSTO DAS MELHORIAS EM R$ 18 MILHÕES “ATÉ O MOMENTO”; nomeação urgente do novo secretário da Saúde também é recomendada
Relatório da reunião do dia 25 dos membros do Conselho Municipal da Saúde (COMUS) publicado na edição da 6.a feira (27) do Diário Oficial do Município de Marília (DOMM) faz uma série de cobranças e recomendações à Secretaria da Saúde e à Prefeitura, entre elas a reforma e ampliação “de todas as unidades de saúde”. O documento assinado pela presidente Tereza Aparecida Machado aponta graves problemas estruturais no prédio da UBS Nova Marília, que recentemente inaugurou projeto piloto de atendimento noturno da população, das 17h às 22h, mas que “está em péssimas condições, colocando em risco equipe e usuários”.
Infiltrações com gotejamento de água, mofo nas paredes, trincas e rachaduras na estrutura, inclusive na laje logo no acesso ao prédio, onde pacientes aguardam por atendimento, foram fotografados pelos membros do conselho e anexados ao relatório. No total, seriam aproximadamente 50 unidades de saúde em condições semelhantes, precisando de melhorias e ampliações. O custo estimado pelo COMUS foi de R$ 18 milhões “até o momento”; o relatório pediu a destinação orçamentária para que a Saúde possa realizar os serviços necessários o quanto antes. Em nota sobre o assunto, a assessoria da prefeitura informou que a Saúde “está ciente” dos problemas e que “finaliza planejamento de melhorias em 53 unidades” municipais.

O relatório do COMUS também recomendou que o prefeito Daniel Alonso “faça a nomeação urgente do novo secretário da Saúde, atentando-se que o mesmo não tenha qualquer vínculo com prestadores de serviços para com a pasta, evitando conflito de interesses”. Atualmente a Saúde é dirigida pelo secretário-adjunto Osvaldo Ferioli Pereira, depois que o então titular Dr. Nechar deixou a pasta para assumir vaga de vereador à Câmara Municipal. Em mensagem ao HORAH na ocasião, o prefeito Daniel disse que Osvaldo está tendo a chance de firmar-se como secretário; por enquanto, não deverá ser efetivado.
O COMUS também pediu “regularização urgente no fornecimento de medicamentos” e outros insumos à rede, contratação de “número expressivo de consultas de especialidades para zerar filas” em diversas áreas, ampliação da quantidade de consultas ofertadas diariamente à população nas unidades de saúde e respeito às deliberações do Conselho.

HORAH – Informação é tudo