Governador em exercício, Felício Ramuth confirmou que o processo de desocupação dos predinhos da CDHU, na zona sul de Marília, deverá estar concluído até agosto. Até o momento, dois dos 44 blocos já foram bloqueados após a remoção das famílias e “agora está começando a desocupação de mais quatro prédios”, disse.
O trabalho é feito conjuntamente entre a CDHU, que construiu os predinhos há 25 anos, e a Prefeitura. Primeiro, houve o cadastramento dos moradores e a definição das prioridades conforme a precariedade de cada bloco de apartamentos, o que foi determinado por peritos nomeados pela Justiça.
A situação dos predinhos foi judicializada pelo Ministério Público (MP), após indicações de que muitas construções estavam com trincas e ameaçavam desabar, colocando em risco a vida dos moradores. “São construções muito antigas, aí foi constatado que era necessário retirar toda a população. O Estado ofereceu R$ 600 de auxílio-mudança e mais R$ 600 de auxílio-aluguel”, disse Ramuth na 3.a feira 14, ao participar de evento com prefeitos em Jaú, onde abordou o assunto.
Segundo o governador em exercício, técnicos do governo e CDHU analisam a possibilidade de reconstrução dos predinhos ou o que for necessário para “retomar a segurança naquelas edificações”, disse. “Se for possível, e economicamente viável, vamos fazer a adequação daquelas instalações; se for necessária a demolição, faremos isso, também”, concluiu. O conjunto habitacional em Marília é composto por 44 blocos de 5 andares cada um deles, totalizando 880 apartamentos.
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