A proximidade das eleições municipais traz a necessidade do cumprimento dos prazos para desincompatibilização dos agentes públicos e também para a troca de partido, no caso dos vereadores, sem que eles percam o mandato. A janela partidária aberta em 7 de março está sendo fechada agora, há seis meses das eleições de outubro, o que provocou um vai-e-vem de parlamentares entre as diversas legendas partidárias. HORAH acompanhou essa movimentação.
Permaneceram nos partidos em que estavam os vereadores Marcos Rezende, do PSD; Dr. Nechar, do PSB; Jr Féfin, do União Brasil; Rogerinho e Élio Ajeka, do PP; Vânia Ramos, do Republicanos; e Professora Daniela, do PL. Todos devem concorrer à reeleição. Os outros cinco vereadores que completam os 13 atuais da Câmara de Marília trocaram de partido.
O presidente Eduardo Nascimento era do PSDB e foi para o Republicanos; quem também era do PSDB e migrou para o PSB foi Evandro Galete; Danilo Bigeschi, antes no PSB, e Marcos Custódio, do Podemos, fizeram o caminho inverso e se vincularam ao PSDB, partido liderado pelo ex-prefeito e deputado Vinicius Camarinha, líder da Federação PSDB/Cidadania na Assembleia Legislativa e pré-candidato a prefeito. Por fim, Jr Moraes, que era do PL, foi para o PP e anunciou pré-candidatura a prefeito de Alvinlândia, cidade em que nasceu e para onde já transferiu o domicílio eleitoral.
No Executivo esse vai-e-vem também aconteceu. Delegado Dr. Wilson Damasceno deixou a secretaria da Assistência Social para tentar voltar à Câmara pelo PL, partido ao qual acabou de se filiar; Vanderlei Dolce, que ocupava a secretaria da Limpeza Pública, e André Gomes, da Cultura, foram exonerados dos cargos e se filiaram ao Mobiliza para também concorrer à Câmara.
O chefe de gabinete do prefeito Daniel Alonso, Levi Gomes, e o procurador-geral da Prefeitura, Dr. Ricardo Mustafá, foram para o PL e, apesar de não terem anunciado pré-candidatura, estão na lista dos possíveis concorrentes a vagas no Legislativo. Quem também se filiou no PL com disposição para disputar a Prefeitura foi Dr. Alysson Alex, que deixou o cargo de Assessor Especial de Governo (com status de secretaria) e passou a ocupar função de assessor de gabinete, do qual terá de se desligar três meses antes das eleições.
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