
Por meio de nota distribuída pelo Ministério Público (MP) de São Paulo, a operação realizada em Jaú desde as primeiras horas desta 6.a feira 5 foi batizada de Terra Roxa e está sendo conduzida pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado). Ao todo, foram expedidos 26 mandados de busca e apreensão “no âmbito de investigação sobre uma possível organização criminosa”, destaca a nota, disponível no site oficial do MPSP.
“Os trabalhos levaram ainda ao afastamento de três vereadores e dois servidores da prefeitura; houve ainda a imposição de medidas cautelares diversas da prisão a nove investigados”, acrescenta, sem citar qualquer nome. Os vereadores seriam todos da oposição e receberam agentes do Gaeco, com apoio de viaturas da PM de Jaú, Bauru e região logo cedo em suas residências.
A operação investiga “suposta prática de crimes de corrupções ativa e passiva, falsificação de documentos públicos, adulteração de sistemas de informações da Administração Pública e sonegação fiscal, dentre outros, para fins de facilitar negócios empresariais possivelmente espúrios e conduzidos por integrantes de grupo econômico”, informa o MP.
Por fim, detalhes complementares de que 9 promotores de Justiça estão envolvidos na megaoperação em Jaú, 15 servidores do Ministério Público e cerca de 80 policiais militares, integrantes do Baep (Batalhão de Ações Especiais de Polícia) e da Força Fática. “As investigações prosseguem para a completa elucidação dos fatos”, finaliza.
HORAH apurou que foram apreendidos nada mais nada menos do que 9 celulares, computadores e documentos de toda espécie nas residências de servidores públicos municipais, vereadores, ao menos um ex-prefeito e ex-assessor dele e empresários. O foco estaria em loteamentos e especialmente na votação pela câmara da Planta Genérica de Valores (PGV), que resultou em benefícios e prejuízos para diferentes setores locais.

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