A prefeitura de Jaú não se manifestou nem enviou representante para a assembleia dos coletores de lixo às 5h desta 2.a feira (20) de carnaval no Ceprom, ocasião em que foi oficialmente decretada greve no setor. Somente 30% dos coletores e dos caminhões de lixo foram às ruas, ainda assim para recolher os resíduos dos locais considerados essenciais, como hospitais, clínicas, farmácias, creches, polícias etc. O restante do lixo doméstico e industrial está amontoado nas ruas da cidade.
Ofício alertando para o ‘estado de greve’ dos coletores foi protocolado na prefeitura pelo sindicato da categoria, o Sinfunpaem, às 13h59 da 4.a feira (15). No documento foi informado que se não tivesse nenhuma manifestação do Poder Público nas 72 horas seguintes, haveria paralisação dos serviços a partir desta 2.a feira, Hoje o sindicato postou no Facebook da entidade: “Os servidores (…) resolveram, por unanimidade, paralisar os serviços por tempo indeterminado. Apenas 30% dos coletores e caminhões saíram para fazer a coleta dos serviços essenciais”.
Vereador Luiz Henrique Chupeta (PP) acompanhou a assembleia na madrugada e falou ao HORAH que os coletores cobram o fornecimento dos equipamentos de proteção individual (EPIs), melhores condições de trabalho (os caminhões quebram constantemente) e o fim das perseguições. “A pedido da chefia, vídeo gravado por um coletor para mostrar onde o caminhão de lixo não passava numa estrada rural foi mostrado para o secretário da Mobilidade Urbana Márcio Almeida, o PX, que era pra ele consertar a estrada. E o que ele fez? Mandou transferir o coletor da coleta, o que revoltou os trabalhadores”, explicou Chupeta. “Ele criou essa confusão, mas não apareceu na assembleia de hoje pra resolver isso”, acrescentou o vereador.
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