Morto na cadeira de rodas: peritos esperam exame toxicológico

Érika com o suposto tio já morto, no banco: tentativa de empréstimo (FOTO: Reprodução vídeo/Metrópoles)

Peritos aguardam resultado de exame toxicológico para confirmar se as causas do óbito do idoso levado ao banco já morto em cadeira de rodas, no Rio de Janeiro, não tiveram ligação com envenenamento. A principal suspeita é a mulher que se dizia sobrinha dele e o levou ao banco na tentativa de obter um empréstimo de R$ 17 mil. Ela acabou presa em flagrante na noite da 3.a feira 16.

O laudo da perícia no corpo de Paulo Roberto Braga indicou morte por broncoaspiração e falência cardíaca, mas suspeita-se que ambos possam ter sido provocados por envenenamento. Equipe do SAMU chamada ao banco confirmaram que o idoso de 68 anos estava morto há algumas horas quando a suposta sobrinha o conduziu à agência bancária.

Os peritos indicaram que Paulo era “previamente doente, com necessidades de cuidados especiais”, mas preferiram esperar os exames finais para “determinar se houve fator externo contribuinte para a morte com drogas”. Amostra de sangue do estômago do morto foi recolhida para o exame toxicológico.

Segundo o jornal Metrópoles, o idoso tinha prontuário médico de uma UPA entre os dias 8 e 15 deste mês, onde consta diagnóstico de pneumonia e taquicardia; e que ele ficou dependente de oxigênio, com dificuldade para engolir. Essas informações sustentam os dados necroscópicos já disponíveis de desnutrição e broncoaspiração.

A mulher que conduzia o cadáver do idoso no banco foi identificada como Érika de Souza, que segue presa e sob investigação. A defesa dela sustenta que Érika levou o tio ao banco “ainda com vida” e que não houve qualquer irregularidade; a versão, entretanto, é negada pela polícia.

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