
Érika de Souza Nunes, 43 anos, foi colocada em liberdade por decisão da juíza Luciana Mocco, titular da 2.a Vara Criminal de Bangu, RJ, que acolheu argumento da defesa para revogar a prisão preventiva dela. A mulher foi presa no dia 16, após levar o tio já morto a uma agência bancária na tentativa de retirar o dinheiro de um empréstimo em nome dele, no valor de R$ 17 mil.
A morte de Paulo Roberto Braga, que Érika chamava de ‘Tio Paulo’, foi constata por equipe do SAMU chamada ao banco pelas funcionárias que notaram o aspecto e a apatia do homem que não abria os olhos e estava sentado em uma cadeira de rodas. Exames teriam comprovado que naquele momento o idoso de 68 anos já estaria morto há pelo menos 2 horas. Érika foi presa em flagrante e denunciada pelo Ministério Público por tentativa de estelionato e vilipêndio de cadáver (quando um corpo é tratado de maneira desrespeitosa).
A juíza Luciana Mocco entendeu que só “o clamor público não é requisito previsto em lei para a decretação ou manutenção da prisão”, mas, sim, “a intranquilidade no meio social diante do perido que a pessoa, em liberdade, poderia acarretar com a prática de novos delitos”. Este não seria o caso de Érika, que tem residência fixa e não há informação de intimidação ou coação de testemunhas por parte dela. A mulher responderá aos crimes em liberdade.
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