OFICIAIS DA PM SÃO TRANSFERIDOS APÓS ESPOSAS FURAREM FILA DA VACINA

Foto: Reprodução Web

Dois oficiais da PM ligados ao 32.o Batalhão de Assis, a 70 km de Marília, foram transferidos de suas funções após sindicância se aberta para apurar denúncia de que as esposas deles furaram a fila e tomaram a vacina contra a Covid-19 fora do tempo. Elas teriam sido privilegiadas com a chamada ‘xepa’, a sobra de vacina nos frascos utilizados durante uma ação de imunização no Batalhão, em abril, que se destinava a profissionais da área da segurança. A Secretaria da Saúde de Assis informou que não controlou essa ação.

O Ministério Público instaurou inquérito civil para investigar o caso no dia 6 deste mês e juntou os últimos documentos dia 25. Agora serão avaliadas as versões dadas pelos oficiais, suas esposas e os responsáveis pela vacinação no Batalhão, antes de encaminhar tudo ao Ministério Público Militar e Corregedoria da PM. Os dois oficiais foram deslocados do Batalhão: um teria ido para a reserva, a pedido, e o outro enviado a outra unidade – que não foi informada oficialmente.

Quando os fatos chegaram ao conhecimento da imprensa, o CPI-8 de Presidente Prudente emitiu nota repudiando a atitude e afirmando que recebia a notícia “com perplexidade, de que familiares de policiais teriam recebido doses” da vacina, “contrariando determinações”. Por fim, que a corporação militar não aceita fatos assim e que esse tipo de “desvio de comportamento” seria apurado com absoluto rigor.

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