Eduardo Borgo enumera diversos casos já levados à Justiça contra Suéllen Rosim e as dificuldades que encontra para que as investigações sejam realizadas; CONFIRA
O vereador e advogado Eduardo Borgo enumerou tentativas de investigar atos duvidosos da prefeita Suéllen Rosim, citou dificuldades que tem enfrentado e desabafou, com um apelo direto à Polícia Civil e MP-Ministério Público: “Pelo amor de Deus, nos ajudem!”. Borgo falou ao HORAH que “não é fácil fiscalizar, não é fácil investigar”, depois que até a Delegacia Seccional pediu ‘autorização’ à Justiça para saber se podia dar sequência a inquérito para apurar denúncias contra Suéllen.
“Não há necessidade de autorização judicial para a instauração de qualquer investigação contra os ocupantes do cargo de Chefe do Poder Executivo Municipal”, concluiu a 4.a Turma de Direito Criminal do TJ-Tribunal de Justiça de SP em 30/1, cujo acórdão já foi publicado. O caso foi devolvido à instância policial por decisão dos desembargadores Roberto Porto (relator), Soares de Mello (presidente) e Eduardo Chaib. “Esta já foi, portanto, a segunda decisão dizendo que a atribuição da Polícia Civil não depende de autorização judicial”, observou o vereador Borgo.
Ele representou contra Suéllen por denunciação caluniosa e aguarda a investigação. “Ela alegou que eu cometi injúria, mas escondeu fatos da polícia. Eu havia dito ‘estelionato eleitoral’ e ela comunicou à polícia como sendo só estelionato”. E por que falei isso? Porque ela prometeu na campanha cortar cargos, e mentiu, já que mandou para a Câmara o PL da Boquinha criando 14 secretários-adjuntos com salário de R$ 7 mil cada um, além de colocar o ex-secretário jurídico dela na Cohab, sem necessidade e com salário absurdo”, explicou.
De fato, Suéllen indicou o então secretário jurídico da Prefeitura, Gustavo Bugalho, para cargo de diretor técnico habitacional da Cohab, que estava vago há décadas, visto que a companhia habitacional não constrói casas há cerca de 30 anos. “E, pasmem, para ganhar salário de R$ 15 mil/mês! Tive de entrar com uma ação popular e obtive liminar para retirar esse cidadão que estava lá na ‘boquinha’ criada pela prefeita”, disse o vereador Borgo.
“Também entrei com uma representação criminal para o Ministério Público Federal (MPF) investigar as 614 mortes nos três primeiros anos do governo por falta de atendimento médico, e o Procurador da República em Bauru arquivou. Recorri ao Conselho Superior do Ministério Público (MP), que determinou a instauração da investigação”, comentou. “No caso dos imóveis da Educação (que custaram quase R$ 35 milhões à Prefeitura, mesmo com pareceres contrários da própria administração), tive que entrar com ação popular para que os fatos fossem investigados, mas após a juíza aceitar o meu pedido, desisti da ação para que o MPF continuasse no caso”, acrescentou. Por conta de todas essas dificuldades para exercer a função legislativa de fiscalizar os atos do Poder Executivo, Borgo fez o apelo por ajuda à Polícia Civil e MP.
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