Por meio de nota emitida pelo departamento jurídico da Colectta Consultoria em Estatística e Dados Ltda., o advogado Lucas Augusto Rillo declarou que “não houve, até o momento, nenhuma decisão judicial que impedisse a divulgação da pesquisa realizada na cidade de Marília”. Tal pesquisa apontou crescimento da candidatura de Garcia da Hadassa (Novo), ao ponto de ele próprio divulgar que ‘o 2.o turno já começou’, referência a uma polarização com o líder das pesquisas divulgadas até agora, o candidato Vinicius Camarinha (PSDB).
A nota da Colectta foi emitida no final da noite do domingo 25, após HORAH divulgar com exclusividade o parecer do Ministério Público Eleitoral (MPE) sobre representação feita pela coligação do candidato a prefeito Ricardinho Mustafá (PL) contra a pesquisa, alegando irregularidades e prejuízo ao resultado final. O parecer é favorável ao pedido para reverter o registro da pesquisa no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) e proibir a divulgação do resultado, sob pena de multa, por não ser confiável.
“O que houve foi apenas uma cota ministerial emitida pelo Ministério Público Eleitoral questionando alguns documentos pessoais da empresa”, alega nota da Colectta, confirmando o que HORAH divulgou. Aliás, o Jurídico da empresa fez contato com a reportagem minutos após a publicação no domingo à noite para ‘chover no molhado’ sobre essa questão. “Em nenhum momento foi apontado pelo MPE nenhuma irregularidade acerca da pesquisa propriamente dita”, acrescenta, outra vez ratificando a notícia.
Diz o parecer emitido pela Promotora de Justiça Eleitoral Dra. Cristiane Patrícia Cabrini, conforme divulgado por HORAH: “O MPE opina pela procedência da representação, impedindo a divulgação da pesquisa, tudo sob pena de multa legal, ao ser considerada a pesquisa como ilegal e não registrada, afora as demais cominações legais”. A representação contra a pesquisa da Colectta foi assinada pelo representante da coligação, o prefeito Daniel Alonso (PL).
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