Operação deflagrada neste domingo 24 pela Polícia Federal (PF), prendeu preventivamente três acusados de serem os mandantes do assassinato da ex-vereadora Marielle Franco no Rio Janeiro, há seis anos. Foram presos o deputado estadual Chiquinho Brazão e o irmão dele, o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE) do RJ Domingos Brazão, que teriam sido autores intelectuais do crime; e o ex-chefe da Polícia Civil, delegado Rivaldo Barbosa, por obstrução de justiça.
As prisões só foram possíveis após delação premiada do autor dos disparos Ronnie Lessa, que está preso. No dia da emboscada, em 14 de março de 2018, foram mortos Marielle e o motorista do carro dela, Anderson Gomes; também estava no veículo a assessora da ex-vereadora, Fernanda Chaves, que foi portanto vítima de tentativa de homicídio.
A Polícia Federal está dando cumprimento hoje a 12 mandados de busca e apreensão expedidos pelo STF-Supremo Tribunal Federal e três de prisão preventiva. As investigações apuram também crimes de organização criminosa e obstrução de justiça. A operação policial deste domingo foi batizada Murder Inc.
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