“É todo mundo contra a gente, agora?”, desabafou o prefeito Daniel Alonso (PL) ao ler pelo HORAH o resultado da pesquisa de intenção de voto entre os candidatos à Prefeitura de Marília, segundo o instituto Colectta de Pesquisa Estatística. A reação dele, evidentemente, se referia aos percentuais pouco animadores atribuídos ao candidato oficial, o advogado Ricardinho Mustafá (PL): 3% na pesquisa estimulada e, na espontânea, 1,33%, contra liderança do oponente Vinicius Camarinha (PSDB) nas duas situações (43,33% na estimulada e 27,17% na espontânea).
Mas a diretoria do PL de Marília foi além da lamentação, denunciou “indícios de fraude” na pesquisa da Colectta e informou que “não é a primeira vez que impugna e derruba” consultas de intenção de voto na cidade, visto que semana passada já fez isso. Em nota enviada ao HORAH, o PL disse: “(…) a empresa Colectta Instituto de Pesquisa Estatística Ltda. foi fundada no início deste ano e não informou o valor de faturamento da empresa, índices locais de aplicação da pesquisa, cometendo outros erros e possivelmente descumprindo diversos requisitos contidos na legislação”.
O PL foi à Justiça Eleitoral questionar a lisura da pesquisa realizada pela Colectta, mas também “protocolou ação no Fórum Eleitoral e irá protocolar junto ao Ministério Público Eleitoral e na Polícia Federal petição para apurar possível fraude e suspensão da divulgação da pesquisa”. Por fim, disse que “o partido segue em frente até derrubar mais essa pesquisa que se propõe a confundir o eleitor”.
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