Policiais da 2.a DISE Bauru prenderam V.R.M., 24 anos, acusado de ser responsável por laboratório que produzia uísques falsificados em Bauru e os revendia para bares, adegas e festas. Segundo a polícia, o homem falsificava a bebida, lacres, selos e rótulos de marcas famosas, vendidas, em média, a R$ 80 a garrafa que, no mercado, costumam valer de R$ 100 a R$ 300. Aos policiais, V.R.M. confessou que não gastava mais do que R$ 15 por garrafa e que chegava a produzir até 500 por mês.
O laboratório clandestino funcionava no bairro Pousada da Esperança 2 em Bauru, onde a polícia cumpriu mandado de busca e apreensão. Dentre os produtos e mercadorias apreendidos estavam 41 garrafas de uísques variados, 300 lacres plásticos, centenas de selos, galões de álcool de cereais e frascos de essências variadas. O homem teria dito à polícia que faturava cerca de R$ 30 mil por mês com a bebida falsificada.
As investigações se arrastavam há 15 dias. No apartamento de V.R.M., no bairro Colina Verde, também em Bauru, os agentes da DISE apreenderam um tablete de cocaína bruta, 337 pinos plásticos com a droga e uma porção de maconha, quatro balanças de precisão, um pote com substância branca que era misturada à droga, centenas de pinos vazios e pouco mais de R$ 500 em dinheiro. Além da prisão por falsificação de bebida, ele foi preso pr tráfico de drogas. Submetido a audiência de custódia, ele teve a prisão preventiva decretada e foi recolhido ao CDP Bauru.
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