Predinhos da CDHU serão demolidos e local pode virar área de lazer, diz vice-governador

Felício Ramuth, governador em exercício, confirma demolição de predinhos da CDHU em Marília (FOTO: Reprodução)

Vice-governador Felício Ramuth diz em Marília que tão logo estejam todos desocupados, os predinhos da CDHU na zona sul serão demolidos e o local provavelmente transformado em “uma área de lazer, área de convívio”. Ele esteve na cidade na condição de governador em exercício para entrega de moradias do programa Casa Paulista, construídas pela Menin Engenharia no Residencial Terras de São Paulo, zona norte, quando falou à imprensa.

“Uma novela de muitos anos”, resumiu Ramuth ao se referir aos predinhos, onde alguns blocos ameaçam desabar segundo perícia realizada a pedido da Justiça. Ele comentou a parceria do Estado com a Prefeitura neste caso e disse esperar “que até meados de julho consiga levar aquelas pessoas (moradores) para o aluguel social”. Neste caso, elas optam pela desocupação do imóvel e recebem R$ 600 de auxílio-mudança e, depois, mais R$ 600 por mês de auxílio-moradia, ambos os valores pagos pelo Município.

“Então a CDHU assume as torres, passa a fazer a demolição e avança para novos projetos habitacionais, como 400 unidades já em estudo para projeto na região”, disse Ramuth, lembrando que “essa solução definitiva demorou muitos anos, com interferência da Justiça, com alguns moradores com resistência em sair, mas tudo equalizado com muito diálogo e parceria entre Prefeitura, Governo do Estado e CDHU”.

Questionado novamente pela imprensa sobre a demolição das torres atuais, Ramuth tornou a confirmar. “O projeto da CDHU é demolir e firmar parcerias para novas construções, fazer uma área de lazer, uma área de convívio naquele local, já que o conjunto é muito maior do que as unidades que tiveram problemas”. Ao todo, são 44 blocos de cinco andares cada um, onde existem 880 apartamentos que abrigavam até então 737 famílias, totalizando 1.727 pessoas residindo; boa parte já foi removida e o prazo final para desocupação total definido pela Justiça vence em agosto.

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