Prefeitura diz que obras de adequação do camelódromo estão ‘na reta final’

Obras de adequação do camelódromo serão concluídas em 30 dias, diz Prefeitura (FOTO: PMM/Divulgação)

Em resposta ao novo pedido do promotor de justiça José Alfredo de Araújo Sant’Ana para interditar o camelódromo de Marília pela não conclusão das adequações determinadas pela Justiça para obtenção do AVCB-Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros, a Prefeitura divulgou nota informando que “as obras entraram na reta final”, e que, atualmente, “90% das novas instalações já estão concluídas”. O AVCB é o documento que atesta que o local possui estrutura de segurança contra incêndios.

Para justificar a demora na conclusão dos serviços, a nota fala em “alguns contratempos” para cumprir os prazos acordados com a Justiça, como “chuva e atrasos na entrega de material para a empresa que executa as adequações”, mas que tudo “já foi resolvido e, junto aos comerciantes, estamos comprometidos para concluir dentro de 30 dias”. A informação é atribuída ao secretário-adjunto de Obras, engenheiro Guilherme Goldberg.

Sistema de hidrante no piso superior de lojas que possuem estoque no local (FOTO: PMM/Divulgação)

Até agora já foram colocados nos boxes comerciais e corredores do camelódromo os sensores de fumaça, hidrantes e extintores de incêndio; o sistema de hidrante também foi instalado “em todas as lojas que possuem segundo piso, onde geralmente funciona o estoque”. Nesta 5.a feira 7, a Prefeitura informou que foram implantados os mesmos itens de segurança nas lanchonetes do Terminal Urbano, que já está na fase de acabamento a colocação de portas corta-fogo na área interna do camelódromo — “batentes de metal estão fixados ao solo e as portas serão instaladas em breve”.

Outra solicitação é o muro que divide a área do camelódromo da ferrovia, que está sendo erguido. “Na próxima semana, a construção será realizada dentro de um box que acabou invadindo a área da ferrovia, regulamentando assim todo o perímetro público municipal”, acrescenta a nota divulgada hoje.

Ontem, HORAH noticiou que o promotor Sant’Ana havia ingressado com novo pedido judicial para interditar o centro popular de compras, alegando que menos de 45% das adequações determinadas haviam sido feitas. O prazo dado para realização dos serviços foi de cinco meses, contados a partir de setembro do ano passado. A Prefeitura, contudo, sustentou que já implantou 90% e que os 10% restantes ficarão prontos nos próximos 30 dias.

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