Preso pela polícia, solto por juíza e preso pelo TJ, homem que transportava cocaína agora é solto pelo STJ

Momento em que equipe da Rotam/PM prendeu o caminhoneiro em casa, na noite de 18/10; agora, ele está novamente em liberdade (FOTO: Metrópoles/Divulgação PM)

O vai-e-vem do judiciário brasileiro impressiona no caso do caminhoneiro de Londrina-PR flagrado pela Polícia Rodoviária transportando cerca de 830 kg de cocaína em meio a uma carga de polenta e mistura para bolo em Ipaussu, região de Ourinhos, dia 16/10. Depois de ser preso em flagrante, ser solto no dia seguinte e preso preventivamente por ordem do Tribunal de Justiça (TJ) um dia depois, o homem está novamente livre.

O ministro Sebastião Reis Jr, do Superior Tribunal de Justiça (TSJ), determinou que o caminhoneiro de 23 anos fosse colocado em liberdade por ser primário, pai de dois filhos e não haver prova cabal de vínculos dele com organizações criminosas. Na verdade, os mesmos argumentos usados pela juíza de Ipaussu, Alessandra Mendes Spanding, que o havia liberado na audiência de custódia em 17/10, decisão duramente criticada inclusive pelo secretário da Segurança Pública de SP, Guilherme Derrite.

O caminhoneiro foi abordado quando passava por rodovia em Ipaussu, mas tentou empreender fuga dos policiais na ocasião. Seguido pelas viaturas, logo depois ele acabou parado e o caminhão minuciosamente vistoriado. No compartimento de carga os policiais encontraram os tabletes de cocaína que pesaram cerca de 830 kg, droga avaliada em R$ 50 milhões. O caminhoneiro confessou ter recebido R$ 15 mil para levar a droga do Paraná para a Grande SP.

Policiais encontraram a cocaína no meio da carga de produtos alimentícios no caminhão (FOTO: P. Rodoviária/Divulgação)

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