Pressão total – SETOR DA ALIMENTAÇÃO PREPARA CARREATAS DIÁRIAS E COBRA PREFEITURA

Voto de confiança, de novo: protesto da alimentação é adiado (Foto: Reprodução)
  • DONOS DE RESTAURANTES E BARES CULPAM OUTROS SETORES PELO DESCONTROLE DA COVID EM JAÚ

Proprietários de restaurantes, lanchonetes e bares de Jaú preparam “uma grande carreata para a sexta-feira (12), que vai cruzar o Centro e chegar na Prefeitura”, para pressionar o governo municipal a dar uma solução para o segmento. O comerciante Nilson Ulrich até tentou mobilizar a classe para abrir as portas e atender os clientes presencialmente, apesar da fase Vermelha do Plano SP e de decreto municipal proibitivo que está em vigor, mas não prosperou.

“Muitos desistiram diante das ameaças de multas pesadas e de cassação de alvarás”, explicou, alegando que “essa opressão está levando esse pessoal ao desespero extremo, muitos procurando tratamento psicológico por medo do vírus, medo dos fiscais, medo de passar fome”. Ele disse que ontem (9) foi decidido em reunião “exigir que seja feito um lockdown total” na cidade para controlar a pandemia de vez, pois entende que o descontrole da Covid em Jaú “está nas indústrias, nas fábricas, nos supermercados e não no comércio, fechado há 17 dias e a pandemia só piorou nesse tempo”.

Restaurantes chegaram a abrir, mesmo contrariando decretos, mas pressão da fiscalização está intimidando setor (FOTO: Reprodução WhatsApp)
Nilson Ullrich cobra posicionamento do governo municipal em relação ao setor de restaurantes e bares de Jaú (FOTO: Reprodução)

Nilson também informou ao HORAH que o setor da alimentação fará a primeira carreata na 6ª feira e repetirá a dose no domingo (14), 10h. “Vamos de novo bater na porta da Prefeitura e queremos que o prefeito e o secretário da Saúde estejam lá para falar com a gente e dar uma solução, porque Jaú é o pior município do Estado de São Paulo nessa situação”, disse. O comerciante falou ainda que o setor está disposto a repetir carreatas “na segunda, na terça-feira, quantas vezes for preciso, até resolver isso”.

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