Os servidores rejeitaram os 3% de reajuste salarial e R$ 100 no vale-alimentação oferecidos pela prefeitura e, por unanimidade, decidiram entrar em greve a partir da próxima 6ª feira (1º/4). Nova assembleia foi marcada para 15h, ocasião em que o Sindimmar espera receber nova contraproposta oficial capaz de evitar a paralisação, que será “por tempo indeterminado”, comentou a presidente Vanilda Gonçalves de Lima. Na tarde desta 3ª feira (29), segundo ela, “cerca de 2.500 trabalhadores compareceram à assembleia em frente ao Paço, assinaram as listas de presença e os requerimentos para reposição dos dias [parados]”.
Vanilda confirmou que os servidores “não aceitaram apenas os 3% e decidiram pedir agora 23% de aumento e R$ 713 de reajuste no vale-alimentação, em pecúnia, para todos os servidores ativos, aposentados e pensionistas”. Em reunião ontem com o prefeito Daniel Alonso, o vice Cícero do Ceasa e os secretários da Fazenda Levi Gomes e da Administração, Coronel Marcos Boldrin, a prefeitura alegou falta de caixa para oferecer mais aos servidores e voltou a falar dos benefícios do Plano de Carreira, que, segundo a administração, já corrigiu os salários em 10,46% na média.
O Sindimmar deve agora publicar as deliberações da assembleia e comunicar oficialmente a decisão de greve da categoria para dar cumprimento à legislação. “Todo o trâmite jurídico será cumprido para não corrermos nenhum risco de alegarem a ilegalidade do nosso movimento”, disse Vanilda. HORAH fez contato com a prefeitura, que ainda não informou se pretende voltar a conversar com os servidores para discutir eventual nova contraproposta.
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