Tá ruim – CIDADE ESTÁ ENTRE AS MAIS VULNERÁVEIS À PANDEMIA, APONTA ÍNDICE

JAÚ APRESENTA NÚMEROS PREOCUPANTES E É A 390ª CIDADE DO RANKING PAULISTA

Composto por 18 indicadores e criado para ajudar gestores públicos a decidir ações para combate à pandemia de Covid-19, o Índice de Vulnerabilidade Municipal (IVM) do Instituto Votorantim classifica Jaú entre os municípios em pior situação no Estado. O IVM jauense estava em 54,11 na 3ª feira (12), quando a cidade contabilizava 69 casos confirmados da doença, ostentando a 390ª posição no ranking de vulnerabilidade entre os 645 municípios paulistas. Hoje são 89 casos e mais uma morte, o que certamente fez piorar essa classificação, mas os indicadores ainda não foram atualizados.

O IVM varia de zero a 100 pontos. Quanto maior a pontuação, mais vulnerável o município se encontra em relação à pandemia de coronavírus. Na região, Bauru é o 304º município do ranking paulista e Marília o 107º. Na microrregião, com 12 municípios, a pior situação é a de Igaraçu do Tietê (IVM 55,12) e, em 2º lugar, Jaú. A menor vulnerabilidade nessa microrregião estadual é a de Pederneiras, com índice 42,04. Os dados utilizados pelo Instituto Votorantim ‘são públicos e obtidos por meio de fontes oficiais’.

Entram na composição dos indicadores a população vulnerável, a economia local, a estrutura do sistema de saúde e a capacidade fiscal da administração pública, entre outros. Preocupante também em Jaú é a vulnerabilidade a que a pandeia expôs a economia, com valor de 78,12 (Marília, por exemplo, com 100 mil habitantes a mais, tem 72,29) – o que significa que quanto mais tempo durar a quarentena, mais prejudicial será para a economia municipal.

A população com alguma ocupação formal é de 30,40% do total, com salário médio mensal de 2,2 salários mínimos. Isso faz o PIB per capita anual ser de R$ 31,1 mil em Jaú, contra R$ 45,6 mil em Itapuí e R$ 59,1 mil em Boracéia, segundo o levantamento do instituto. Em Jaú, 83,3% da população dependem do sistema SUS para atendimento de saúde, 16,36% estão inscritos no Cadastro Único e pouco mais de 16% são idosos.

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