Política – CÂMARA VOTARÁ HOJE PELA CONTINUIDADE OU ARQUIVAMENTO DO ‘CASO DA CARTEIRADA’

Os vereadores da Câmara de Marília decidirão nesta terça-feira (13) qual será o encaminhamento sobre o “Caso da Carteirada”, envolvendo a vereadora Professora Daniela D’avila (PL).

Antes de entrar em pauta no plenário, a Comissão Processante (PC) foi arquivada por 2 votos a 1 no dia 28 de setembro. Os votos que decidiram pelo arquivamento partiram dos relatores Mário Coraíni Júnior (PTB) e João do Bar (PP).

Apenas o vereador José Carlos Albuquerque (PSDB) votou pela continuidade do processo administrativo que poderia ocasionar a cassação da vereadora por falta de decoro parlamentar.

Mesmo com a divergência entre os relatores, é de responsabilidade do plenário do Legislativo o encaminhamento do pedido de cassação da vereadora. 

No entanto, a forte comoção pública poderá mudar os votos dos relatores da CP. Especialmente o vereador João do Bar, bastante criticado por votar pelo arquivamento da CP.

Agora todos os vereadores, incluindo o suplente Silvio Harada, votarão pelo encaminhamento da denúncia de quebra de decoro parlamentar da vereadora professora Daniela.

Entenda a polêmica

O imbróglio é sobre a denúncia de um policial militar, o sargento Alan Fabrício Ferreira, afastado brevemente de sua função pela tenente coronel, Márcia Cristina Cristal Gomes, após guinchar o carro conduzida pela filha da vereadora na noite do dia 16 de agosto.

A vereadora Professora Daniela ligou para solicitar informações para a comandante do 9º Batalhão da Polícia militar do Interior, Márcia Cristal Gomes. Em seguida, a tenente coronel ligou para o sargento Alan Ferreira o repreendendo e com ameaças de afastá-lo.

Semanas depois, o sargento Alan Fabrício Ferreira foi incorporado novamente na sua função de fiscalização de trânsito e a Polícia Militar instaurou um inquérito para investigar a postura da tenente coronel Márcia Cristal, que continua afastado de sua função.

Racha entre coligação após o voto de arquivamento da CP

O voto do relator de Mário Coraíni provocou o racha com a coligação ‘Endireita Marília”, pactuada entre os partidos PTB e PRTB.

Em seu voto, o vereador afirmou que o caso não se caracterizava como quebra de decoro.

“Em nenhum momento a acusada pediu ou requereu intervenção ilegal usando o cargo de vereadora. Tão somente solicitou informações sobre como deveria proceder diante da situação de momento enfrentada. Não se encontra qualquer menção do uso do cargo de vereadora, não se caracterizando quebra de decoro”, escreveu o relator.

Dias depois, o parlamentar renunciou a sua candidatura de vice-prefeito para disputar as eleições municipais com o candidato Juliano da Campestre (PRTB) em novembro. Confira o que aconteceu (Clique aqui).

Horah – Você bem informado